Supermercado do futuro: o que é possível esperar desse segmento?

Autonomia nas compras, ausência de caixas, painéis de realidade aumentada. Conheça as principais ideias para o supermercado do futuro.

Os supermercados fazem parte da vida das pessoas há mais de 70 anos. O King Kullen, inaugurado nos anos 1930, funcionava em um galpão industrial adaptado para vender alimentos. O sucesso foi grande o suficiente a ponto de a ideia virar tendência mundial. Mas você já parou para pensar em como vai ser o supermercado do futuro?

O surgimento de franquias e grandes redes fez com que o modelo fizesse sucesso e se tornasse parte da rotina das pessoas. O primeiro apareceu em São Paulo na década de 1950 e logo caiu no gosto dos brasileiros.

Com o tempo, o preço deixou de ser o único atrativo e as marcas passaram a adotar estratégias de marketing e a investir na inovação. Mas quais são as ideias mais promissoras para o supermercado do futuro? Você vai descobrir nos próximos tópicos.

 

Mercados autônomos

 

Esqueça caixas, atendentes, seguranças e espaços enormes. Os mercados autônomos não tem nada a ver com o que você se acostumou a ver e é o cliente mesmo que se atende, fazendo as compras por meio de um aplicativo, pagando de forma digital e usando a parte física do mercado apenas para retirar os produtos.

Não é preciso aquele território gigantesco que as grandes redes utilizam: basta um pequeno espaço dentro de um condomínio e pronto. Essa é a proposta de franquias de mercado criativas como o minimercado Minha Quitandinha, podendo ser instalado até dentro de hotéis e academias.

Aqui, a autonomia e a praticidade são as grandes vantagens. Isso porque o modelo se baseia na ideia de “honest market”, em que os clientes são ativos em todo o processo de compra. Os consumidores saem ganhando por fazerem compras de forma simples e não precisarem se deslocar.

 

Realidade aumentada


Já se perguntou qual é o preço de alguma fruta ao passar na parte de alimentos frescos no mercado? Se a resposta for “sim”, saiba que já existe solução no mundo! A Coop Italia criou uma forma de sanar essa dúvida por meio de painéis de realidade aumentada.

Esses, dispensam apps a lá Pokemón Go ou óculos como os Google Glass: basta passar na frente dos painéis e os próprios sensores de movimento reconhecem e exibem as informações. O supermercado italiano foi criado por um professor do MIT e pode inaugurar uma tendência para o futuro.

Mas não pense que a tecnologia serve apenas para ter uma estética do futuro. As informações exibidas nos painéis podem facilitar a vida de muita gente. Assim, inclui dados nutricionais, dicas para a conservação, valores e por aí vai.

 

Mercado móvel


E se o mercado fosse até você em vez de você ir até ele? Pois bem, em Xangai, na China, um protótipo móvel baseado em inteligência artificial vai até os consumidores. Interessante, né? Assim como os mercados autônomos que citamos, esses funcionam com o comando de um app.

O Moby Mart tem o tamanho de um ônibus pequeno e conta com uma série de produtos básicos. Na loja, os clientes são recebidos por um holograma. Assim, há cestas inteligentes que leem os itens ao comprar e ainda é possível fazer encomendas.

Algumas pessoas que você conhece talvez ainda tenham o hábito de separar dinheiro físico para comprar no mercado, certo? Então, no Moby Mart, o funcionamento é mais parecido com o de aplicativos de transporte. Por isso, a cobrança é feita no cartão de crédito automaticamente.

 

Carrinhos que seguem os consumidores


Já parou para observar as dificuldades que os cadeirantes costumam ter na hora de fazer compras? Isso porque não é possível empurrar o carrinho, fazendo com que precisem sempre estar acompanhados para poder consumir no mercado.

Mas, o supermercado do futuro pode contar com carrinhos que seguem os consumidores.Trata-se de inclusão! Essa é a ideia do universitário Luís de Matos, aluno de engenharia de uma faculdade em Portugal. Um dos pontos mais interessantes do projeto é a simplicidade na tecnologia utilizada.

O estudante adaptou um Kinect, um sensor de movimentos feito originalmente para os jogos de videogame. O sensor usa um conjunto de câmeras, projetores e detectores de luz para rastrear os movimentos de uma pessoa e transformá-los em comandos eletrônicos no Xbox.

 

Assistência robótica


E, se você pudesse fazer os pagamentos apenas com impressão digital? Além disso, ao invés de ser atendido por uma pessoa, fosse um robô que interagisse com você? Pois bem, uma rede de mercados alemã apostou justamente nessa ideia.

Em Tönisvorst, os clientes do supermercado Real podem matar sua indecisão recebendo informações em terminais interativos e sendo orientados pelos robôs. Assim, os dados também podem ser recebidos pelo celular e, com o registro prévio, basta usar a impressão para o pagamento ser feito.

Ainda há etiquetas automáticas que informam sobre a validade dos produtos e quanto saiu do congelador. Os caixas automáticos também aparecem aqui, deixando todo o processo de compra ainda mais moderno.

 

Evolução para o supermercado do futuro


As iniciativas para criar o supermercado do futuro já existem há algum tempo. Em suma, a primeira inovação tecnológica surgiu ainda nos anos 1950, com o código de barras. Boa parte do processo de computar as compras se tornou automático.

Em seguida, veio a automatização da administração. Isso, a partir dos ERPs, os sistemas de gestão empresarial. A “terceira onda” teria vindo com o e-commerce e as vendas pela internet.

Assim, o debate se tornou sobre o que está por vir. As compras por reconhecimento facial, por exemplo, pintam entre as tecnologias que startups aos poucos propõem para os mercados.

O supermercado do futuro já não parece uma ideia tão distante, sendo puxada por iniciativas como o varejo em franquia de mercados autônomos. Apostando em um modelo de negócio criativo e corajoso. Afinal, são oportunidades de facilitar a vida dos clientes com uma boa perspectiva de vendas.

Desse modo, por contar com uma estrutura reduzida e empresas como a Minha Quitandinha para cobrir os custos com instalação, você pode ter um gasto inicial relativamente baixo.

Sendo autônomo, não há gastos com a folha salarial que um mercado comum teria. E então, tem interesse em investir em uma franquia de mercado autônomo antenada com o futuro do varejo? Se a resposta é sim, não deixe de conferir o site da Minha Quitandinha, nele você encontrará todo o suporte necessário!