Por Guilherme Mauri – 02/05/2024
Nos últimos anos, observamos uma tendência crescente de lojas online expandindo para o varejo físico, adotando o modelo Omnichannel. Essa mudança estratégica ocorre em resposta às demandas dos consumidores por uma experiência mais próxima e tangível com os produtos e as marcas. Ao abrir lojas físicas, essas varejistas estão atendendo a essa necessidade de proximidade, o que resulta em um aumento significativo na satisfação do cliente e na taxa de conversão.
A transição para o varejo físico oferece uma série de benefícios para as lojas online. Em primeiro lugar, ao estabelecer uma presença física, as varejistas conseguem aumentar suas vendas e melhorar sua rentabilidade. Segundo pesquisas, após a abertura de lojas físicas, o ticket médio das vendas online aumentou em até 35%, enquanto a rentabilidade com clientes cresceu entre 5% e 10%. Esse aumento no ticket médio e na rentabilidade demonstra o valor de oferecer aos consumidores a opção de interagir pessoalmente com os produtos antes de fazer uma compra.
Além disso, a presença física agiliza o processo de entrega, permitindo que os clientes retirem seus pedidos nas lojas físicas. Isso não apenas reduz os custos de entrega para os varejistas, mas também proporciona uma oportunidade adicional de vendas, pois os clientes muitas vezes acabam comprando outros produtos ao visitar a loja para retirar seu pedido.
Temos visto isso ocorrer em todo o mundo, com exemplos como Amazon, com a Amazon Go e Whole Foods, e no Brasil, com Madeira Madeira, Westwing e outras que fazem muito bem esse omnichannel como Americanas e Magazine Luiza.
Em resumo, a expansão de lojas online para o varejo físico como parte do modelo Omnichannel é uma estratégia inteligente que beneficia tanto os clientes quanto os varejistas. Ao oferecer uma experiência mais completa e conveniente, essas varejistas estão posicionando-se para prosperar em um mercado cada vez mais competitivo e centrado no consumidor. Este é um movimento que demonstra uma compreensão profunda das necessidades e preferências dos consumidores, e está redefinindo o futuro do comércio varejista.