Tendências do varejo: Saiba tudo que pode mudar nos próximos anos

A chegada dos compradores da geração Z é uma das principais tendências do varejo. Confira outras novidades desse setor!

 

Se você pensa em empreender e quer descobrir onde investir no Brasil, talvez já tenha se perguntado sobre as tendências do varejo. Os varejistas são importantes justamente por funcionarem como a etapa final da cadeia de suprimentos.

Isso porque são os responsáveis por vender diretamente aos consumidores finais. Assim, compram os produtos em quantidades altas dos atacadistas ou dos fabricantes e, a partir daí, vendem em pequenas unidades ao público.

O varejo é um dos tipos de mercado mais antigos, assim como os vendedores ambulantes. Entretanto, hoje há uma série de ideias para o futuro, e a proposta deste artigo é contar um pouco sobre elas. Vamos lá?

 

Quais são as tendências do varejo?

Atualmente, as pessoas estão muito mais conectadas do que há alguns anos, e isso se intensificou principalmente durante a pandemia de Covid-19, em que o mundo digital desempenhou um papel importante no consumo em isolamento. Você vai entender mais sobre o assunto nos próximos tópicos.

 

Geração Z como consumidora

Na medida em que as pessoas nascidas entre 1995 e 2010 entram no mercado de trabalho, sua importância para o varejo cresce. A geração Z passa a ganhar o próprio poder de compra e, às vezes, com desejos e necessidades distintas das outras gerações. Essa é a turma que sucedeu os millenials, de 1981 a 1995.

Uma das marcas da geração Z é o fato de ser a primeira composta de nativos digitais. Assim, uma das formas mais comuns de atrair esses jovens é por meio das redes sociais, já que esse é um de seus ambientes preferidos para se expressar. Essa é uma das razões pelas quais “geração da internet” também é um termo comum.

Embora a geração Z seja a mais interessada em comprar, é também cuidadosa em relação aos seus gastos. O apelo ao mundo digital não faz com que esse seja seu único meio de consumo, mas o mais conveniente em certos momentos. Entretanto, o gatilho pode surgir online, com campanhas digitais desempenhando um papel importante.

 

Aumento da importância no comércio digital

Se o e-commerce era um campo reservado às empresas especializadas, hoje as coisas estão diferentes. Isso porque algumas das principais empresas de varejo físico já estão migrando para o mundo online. Esse movimento foi acelerado com o isolamento social, com o mercado passando por um “boom” e crescendo 10 anos em 10 semanas.

O e-commerce aposta em ideias como a transferência eletrônica de fundos, o marketing digital, a coleta virtual de dados e os sistemas de gestão de estoque. Assim, também depende fortemente dos semicondutores da indústria eletrônica. Embora o varejo trabalhe com a venda de produtos, o mundo online também abrange a de serviços.

Às vezes, o e-commerce não acontece apenas como uma forma de venda, mas como apoio, por exemplo, com o comércio conversacional, em que as vendas se dão por meio de chats online. Aqui, a tecnologia vai desde um app simples de mensagem até respostas elaboradas via inteligência artificial.

 

Garantia de mais conveniência

A experiência de varejo tem se tornado mais prática e, em alguns casos, sem contato humano. Tecnologias como as lojas sem caixas e as entregas velozes tem se popularizado. 

Uma ideia experimental que começou a dar as caras no Brasil é a entrega via drone, porém, ainda há desafios por efeito da baixa autonomia dos aparelhos.

A realidade aumentada é outra ideia que tem sido usada para trazer conveniência aos consumidores. Alguns supermercados já trazem painéis de RA para exibir informações como preços e dados nutricionais. Entre as novidades, ainda aparecem os mercados cujo atendimento acontece por robôs com inteligência artificial.

As informações são colhidas em terminais interativos e os robôs servem para dar suporte. Os terminais de autoatendimento ainda servem como uma forma de contornar as longas filas nos caixas, economizando o tempo dos consumidores. Assim, a experiência de compra se torna ainda mais cômoda.

 

Diversificação e consumo consciente

O consumo consciente aparece entre as tendências do varejo a partir da diversificação para encontrar fontes de crescimento viáveis e usar bem os ativos. A ideia principal é usar materiais e energia pensando em minimizar os danos ambientais. Aqui, o objetivo não é só atender às necessidades para hoje, mas para as gerações futuras.

Dessa forma, envolve pontos como o uso eficiente de recursos, a diminuição de resíduos, os cuidados com a poluição e por aí vai. No varejo, isso pode ficar evidente por meio do consumo colaborativo, trocando a ideia de ter produtos para alugar, trocar e compartilhar, por exemplo.

As lojas que oferecem aluguel de roupas de grife são um exemplo. A economia circular é outra forma de trazer o consumo consciente para o varejo. Aqui, ideias como reciclagem, oferecem às mercadorias uma segunda vida e previnem o acúmulo de lixo. Por fim, o investimento em produção de baixo carbono também conta.

 

Mercados autônomos

Já imaginou um mercado em que você pode comprar por conta própria, sem o auxílio de funcionários ou atendentes? Então, a ideia do mercado autônomo é justamente essa. As compras se dão por uma ferramenta tecnológica. Por exemplo, um smartphone. Nesse caso, basta selecionar os itens, pagar pelo app e levar.

A ideia se baseia no conceito de honest market, em que o próprio cliente tem autonomia para fazer tudo sozinho. A vantagem é a possibilidade de ter a instalação em pequenos espaços, como condomínios, academias e hotéis. Desse modo, o empreendedor sai ganhando por dispensar a necessidade de contratações.

O aumento da conveniência, a chegada da geração Z e o surgimento dos mercados autônomos aparecem entre as principais tendências do varejo. As opções são interessantes principalmente para quem pensa em empreender na área.

Uma forma de trazer a ideia para sua realidade é por meio das franquias de mini mercado. Desse modo, você pode transformar pequenos espaços em lucrativas fontes de receita, além de investir em um negócio antenado com as tendências do varejo.

Está a fim de dar o primeiro passo? A Minha Quitandinha oferece a instalação, o modelo de negócios e o suporte necessário para transformar seu mini mercado autônomo em realidade. Não deixe de entrar no site e conferir!